OS INSTRUMENTOS, AS VOZES, A MÚSICA, A DANÇA
num encontro pluri-cultural envolvente de herança indo-europeia
Organizam: Double-u Replay; Luso Sangeet; Welcome All; MusicÁlareira
Apoio: Câmara Municipal de Torres Vedras
Data e horas previstas: 8 de Dezembro de 2024; das 11.00 às 19.00
Local: Auditório e foyer dos Antigos Paços do Concelho de Torres Vedras
Degustação (almoço) com sabores luso-nepaleses (sujeita a inscrição)
Uma longa jornada de interpretação, co-criação e improvisação colectiva (de música e dança) de acordo com modelos de herança indo-europeia (Europa; Próximo Oriente, Hindustão). As várias sesões / apresentações irão envolver um grupo de moderadores (instigadores), um grupo de músicos e bailarinos e um público melómano com interesse nos instrumentos históricos e tradicionais, seus repertórios antigos e potenciais, suas danças.
Entrada LIVRE
(Necessária inscrição (para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ) para quem quiser degustar (ao almoço) a experiência gastronómica luso-nepalesa):
O almoço (no foyer) constará de uma ementa fria (pastéis típicos, saladas frias, bebida) sob 3 tipos de menu de escolha prévia (preço da ordem dos 7 a 8 euros - a confirmar dentro de dias):
Para almoçar, enviar email (título '8Dezembro') com número de participantes e almoços desejados, de acordo com a pré-escolha: A - Menu Português; B - Menu Nepalês; C - Menu misto (luso-nepalês).
Moderadores / músicos / conferencistas (clique nos nomes):
Joaquim António Silva (Quitó - QT)
PROGRAMA:
0) 11.00 - Boas vinda e introdução
1) - 11.15 - Instrumentos de música na Pré-História e História Antiga - FC e ZM
Apresentação; mostra e demonstração; Oficina aberta de interpretação colectiva
2) 12.00 - Música clássica do Norte da Índia (instrumentos e repertório) - SB e elementos do Luso Sangeet
Apresentação; Raga de cinco notas (exemplificação e improvisação colectiva)
3) 13.00 - Almoço
4) 13.45 - Danças nepalesas - Grupo de dança da Wellcome All
Coreografia com música gravada
5) 14.15 - Música nepalesa - DT (e elementos do Naumati Baja Samuha (NBS) )
14.45 - Oficina de dança nepalesa (com música viva com DT e NBS)
6) 15.00 - Instrumentos e música do Próximo Oriente indo-europeu - RM e amigos
Mostra de instrumentos e exemplificação musical
Ensaio de improvisação aberta
7) 16.00 - Lanche
8) 16.30 - Música Europeia: seus instrumentos e repertórios da Idade Média ao Barroco. Uma tertúlia livre em diálogo e contraponto - JM, QT, ZM, NM, OT, SM, HR
16.30 - Introdução à organologia dos Instrumentos Antigos Europeus
17.00 - Idade Média
17.30 - Sopros do Renascimento ao Barroco
18.15 - Cordas dedilhadas: Alaúdes, violas e guitarras
19.00 - Arcos e oficinas improvisadas
19) 20.00 - Fim
Ao longo dos milénios e dos séculos as sociedades humanas conceberam artefactos capazes de aumentar o âmbito da expressividade do som, para além do que lhes permitia a voz e do simples bater das mãos.
Com foco no mundo cultural-linguístico indo-europeu, as apresentações-debates exploram a evolução dos instrumentos de música, dos seus repertórios e dos seus contextos de criação desde a Pré-História Recente, mas com especial incidência nos últimos 5 séculos entre a Idade Média e a Contemporaneidade.
As diversas sessões serão teórico-práticas onde a exposição, suportada audio-visualmente, incluirá sempre exemplificação de música viva (pelos instigadores-músicos) com réplicas (e originais) de instrumentos históricos e tradicionais, seguida de um momento de interatividade prática com os participantes, que pontualmente terão a possibilidade de contactar de perto parte dos instrumentos expostos e performativos e juntar-se à dança. As sessões ganham expressividade no diálogo e na discussão entre os moderadores-músicos-bailarinos (em trios, quartetos, quintetos…) com a sua diversidade disciplinar e multi-cultural alargada.
As oficinas têm por objectivo promover os valores dos patrimónios artísticos de herança indo-europeia (nomeadamente património português, europeu, indiano, nepalês (e do Próximo Oriente indo-europeu) consolidando as suas identidades culturais, mas tendo em perspectiva a ligação generativa que se efectivou entre estas, ao longo dos séculos.
ACORDO DE VENEZA
CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DAS TURFEIRAS DE 2024
ORGANIZAÇÃO
ENSAYOS
WILDLIFE CONSERVATION SOCIETY CHILE
FUNDAÇÃO MICHAEL SUCCOW, PARCEIRA DO GREIFSWALD MIRE CENTRE
CO-PRODUÇÃO
MUNICÍPIO DE TORRES VEDRAS
DOUBLE-U-REPLAY
CENTRO DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS – UNIVERSIDADE DE LISBOA
Porque celebramos o dia mundial das turfeiras?
As alterações climáticas e outras crises ambientais são temáticas cruciais que nos entram todos os dias pelas nossas casas através dos meios de comunicação social. O que muitos ainda desconhecem é o precioso papel das turfeiras para alcançar a neutralidade do carbono, para a proteção da água e da biodiversidade, para a preservação da memória natural dos ecossistemas das paisagens, dos territórios Precisamos assim de promover a consciencialização colectiva perante a preservação urgente destes ecossistemas tão particulares. A arte constitui um poderoso aliado para este fim.
O Acordo de Veneza
Trata-se de um acordo internacional auto-iniciado e criado coletivamente em 2022 que se manifesta em ligações globais e locais para a proteção imediata e a longo prazo das turfeiras e para o reconhecimento dos valores artísticos, culturais e ecológicos que se lhe associam, ou nelas ganham inspiração. Os seus signatários formam uma comunidade internacional vibrante e, desde então, crescente de criatividade nas artes, ativismo, ecologia da paisagem, ciências naturais e ambientais, gestão de terras, restauro ecológico, política e estudos indígenas.
Um compromisso transformante
O esforço interdisciplinar global de reunir ciência, arte e prática para proteger as turfeiras ao nível local, no espírito do Acordo de Veneza aborda as narrativas artísticas e as práticas culturais historicamente moldadas em torno das turfeiras no mundo. Este trabalho em rede amplia o eco dos princípios do Acordo de Veneza para a vida de uma forma sustentável, para criar uma plataforma de pensamento interdisciplinar e coletivo e, por último mas não menos importante, para tornar visível e reforçar a ligação entre as narrativas artísticas, os solos turfosos, as suas culturas vegetais e memórias preservadas.
A Região de Torres Vedras
Em tempos, as turfeiras eram relativamente comuns em algumas zonas húmidas da região, agora ocupadas em grande medida pela agricultura, pela silvicultura ou pela expansão urbana.
Embora a maioria das iniciativas para a conservação das turfeiras seja realizada noutros locais, onde as turfeiras são mais comuns, o Município de Torres Vedras e a Double-u-Replay convidaram o Acordo de Veneza a organizar este evento na sua região, para chamar a atenção para a recuperação das turfeiras perdidas/degradadas e para a importância de conservar a singularidade dos últimos ecossistemas existentes nestas regiões de transição. Todas as turfeiras são importantes para a viabilidade de um compromisso da neutralidade carbónica em 2050, mesmo as raras; São ainda preciosos arquivos da memória dos ecossistemas e dos territórios ao longo dos séculos e milénios.
Arte e ciência
No sentido de um pensamento neo-materialista e mais-do-que-humano, as turfeiras existentes e extintas devem ser socialmente integradas e consideradas como focos territoriais activos e portadores de conhecimento, deixando de ser consideradas como áreas injustamente marginalizadas e quase esquecidas da nossa Terra ferida.
Comemorando o Dia Mundial das Turfeiras, o encontro de Torres Vedras pretende inspirar a versatilidade e os novos desenvolvimentos de práticas artísticas baseadas na investigação, na cultura a na cidadania activa nos domínios das turfeiras, do património territorial e da proteção climática, não só através da partilha das suas experiências em regiões do mundo ricas em turfeiras, mas também envolvendo o Mundo Mediterrâneo, onde as turfeiras estão a desaparecer a um ritmo alarmante.
Participantes
Fundação Michael Succow, parceiro no Griefswald Mire Centre
Projeto “Sensing Peat”
Projeto “MoseVis”
Projeto “WaterLANDS”
Projeto “RE-PEAT”
Coletivo Nómada de investigação “Ensayos”
Associação Double-U-Replay
Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa
Geoparque Oeste
Associações de Torres Vedras
PARA PARTICIPAR: Enviar um email para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
com o título "VENEZA" e onde deve constar:
a) Nome; b) Instituição (quando relevante); c) área de interesse / actividade
Oficinas paralelas abertas ao público (mediante inscrição):
SÁBADO
11.00 - Os Arquivos Naturais da Memória Ecológica (José Mateus e Paula Queiroz)
DOMINGO
10.00 - Agenda
10.15 - A detecção remota e o progresso na cartografia de zonas húmidas
(Pedro Brasil & Zé Mateus)
11.15 - Turfeiras em Réplica Jogável (Paula Queiroz e José Mateus)
12.30 - almoço
13.30 - Agenda
13.45 - Turfeiras e serviços (Miguel Geraldes)
Global Peatmap Initiative
PEATMAP
14.30 - Artes performativas (José Mateus)
15.00 - Escrita criativa colectiva (Teresa Coutinho e João Marques Costa)
16.00 - Conclusões (documento a apresentar à CMdeTV)
Programa Geral do Encontro:
Quem participa, quando e onde:
Sessões reservadas aos signatários do acordo (e a pessoas inscritas que façam ou tenham feiro a gestão activa de zonas húmidas com turfeiras (peatland custodians)) (A)
Sessões dos participantes nacionais inscritos (B)
Sessões signatários + participantes inscritos
Sessões públicas (não necessitando inscrição prévia)
Sábado, 1 de junho
Edifício Paços do Concelho – Auditório | Praça do Município
1 - 08:30 Boas-vindas e agenda
2 - 09:00 Sessão conjunta de trabalho sobre o Acordo de Veneza - Objetivos, estratégias, resultados.
11.00 - Oficinas temáticas paralelas:
3 - A - «As turfeiras, as ciências e as políticas de conservação»
4 - B - “As turfeiras Litorais do Oeste de Portugal e a sua Preciosa Memória Ecológica (sistemas interfluviais)”
Litoral entre a Praia do Seixo e a Mexilhoeira
Turfeiras litorais de Santa Cruz / Torres Vedras
5 - 14:00 Excursão conjunta às turfeiras e brejos palustres litorais de Torres Vedras (Ponto de encontro no estacionamento da praia do Seixo)
Centro para a Sustentabilidade do Mar e Zonas Costeiras (Porto Novo)
17.00 Oficinas temáticas paralelas:
6 - A - «As turfeiras, as ciências e as políticas de conservação»
7 - B - “As turfeiras Litorais do Oeste de Portugal e a sua Preciosa Memória Ecológica (sistemas perimarinhos)”
Domingo, 2 de junho
Centro de Educação Ambiental | Parque Verde da Várzea
8 - 08:30 Sessões internas de trabalho do Acordo de Veneza
9 - 10:00 Oficinas temáticas paralelas: «As turfeiras e o Museu»
pausa para almoço (12.30 a 13.30)
10 - 13.30 Sessões internas de trabalho do Acordo de Veneza
11 - 13:30 Oficinas temáticas paralelas: «Mapeando turfeiras; As turfeiras e as Artes»
Edifício Paços do Concelho – Auditório | Praça do Município
12 - 17:00 Sessão pública: «Dia Mundial das Turfeiras - Conclusões do encontro e estratégias para o futuro»
18:00 Encerramento
Segunda, 3 de junho
13 - Excursão à Praia Azul (Torres Vedras) e às turfeiras de Valado de Frades (Nazaré)
08:00 Embarque na Praça 25 de abril
Um concerto de música clássica indiana do ensemble Luso Sangeet.
(Direcção Stephen Bull)
RAGAS e TALAS
Uma hora de música para o pôr do sol. Música clássica do norte da Índia, mas com um toque invulgar - é cantada com textos em português … de Camões, Bocage, entre outros.
An hour of music for the sunset. North Indian classical music, but with an unusual touch - sung with texts in Portuguese, by Camões, Bocage, and others.
A música clássica hindustani é a música do norte da Índia, a música de ragas.
Cada raga tem uma maneira subtil de se mover entre notas, com caminhos diferentes para subir e descer, e frases que captam uma atmosfera única - quase sempre ligada a uma certa altura do dia ou noite.
Além das composições, a música indiana dá um papel central à improvisação, com ou sem palavras, com ou sem ritmo, e os talas (os ciclos rítmicos) também introduzem um outro eixo nesta elaboração.
O ensemble Luso Sangeet, apesar de trabalhar dentro dos valores tradicionais da música hindustani, inclui actualmente nos seus programas textos de autores portugueses. A poesia de Camões e Pessoa tem sido bem recebida nos círculos musicais indianos, por isso é mais do que oportuno aproximar a música hindustani do público português.
Tarun_Chattopadhyay (músico convidado (Tablas))
Visita ao Alcabrichel - Domingo, 12 de Maio de 2024
Duração prevista 3 horas (das 10 às 13); Encontro nas Termas do Vimeiro.
Caríssimos amigos: Venham connosco numa visita guiada à flora, vegetação e habitats do Alcabrichel (das Termas à foz do rio). Podem trazer as crianças (e animais de estimação dóceis).
A introdução a estes temas será orientada por Paula Queiroz e José Mateus.
Se possível tragam uma pequena lupa para observação íntima da diversidade das flores, frutos e folhas.
A visita não envolve custos, mas precisamos que façam uma inscrição prévia (pelo envio de uma mensagem com o titulo 'Alcabrichel-Flora' para o email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., indicando nomes e número de participantes. Reservem já a vossa presença (limitada a 30 participantes!).
Três temas privilegiados:
- Reconhecimento das morfologias distintivas e adaptativas das principais famílias das plantas e das suas formas biológicas (estratégias de sobrevivência).
- Um olhar à fisionomia das comunidades de plantas e suas adaptações à diversidade dos ambientes litorais e costeiros
- Evolução da vegetação ao longo dos últimos séculos
Ideia condutora:
Estimular nos participantes a sensibilidade (estética e analítica) às micro-estruturas (arquitecturas orgânicas) vegetativas (folhas, caules, raízes) e reprodutivas (flor e frutos) das plantas superiores (plantas vasculares) e seus nichos ecológicos.
Os participantes são encorajados a trazer consigo:
- Roupa e sapatos confortáveis
- Chapéu e água
- Lupa e máquina fotográfica
PONTO de ENCONTRO: Termas do Vimeiro - 10.00h (Fonte dos Frades), a meio caminho entre a povoação da Maceira e a Praia do Porto
Alguns habitats e algumas das plantas em foco:
ARTEFACTA MUSICAE
A grande jornada dos instrumentos antigos (da Idade Média ao século XIX)
Curso livre (workshop) de introdução à evolução dos instrumentos de música,
seus repertórios e seus recursos criativos
CURSO ADIADO - Mantenha-se atento ao novo agendamento
(Clique na imagem para acesso ao vídeo-teaser)
Ao longo dos milénios e dos séculos as sociedades humanas conceberam artefactos capazes de aumentar o âmbito da expressividade do som, para além do que lhes permitia a voz e do simples bater das mãos.
O curso explora a evolução dos instrumentos de música, dos seus repertórios e dos seus contextos de criação desde a Pré-História, mas com especial incidência nos 4 séculos entre a Idade Média e o advento da Contemporaneidade.
Esta acção formativa / divulgativa integra um conjunto de aulas / apresentações. Estas sessões serão teórico-práticas onde a exposição, suportada audio-visualmente, incluirá sempre exemplificação de música viva (pelos formadores-músicos) com réplicas (e originais) de instrumentos históricos, seguida de um momento de interatividade prática com os participantes, que pontualmente terão a possibilidade de contactar de perto parte dos instrumentos expostos. As sessões ganham expressividade no diálogo e na discussão entre os formadores-músicos (em trios, quartetos, quintetos…) com a sua diversidade disciplinar alargada.
O curso tem por objectivo promover os valores do Património Artístico Português e Europeu, consolidando a sua identidade cultural, tendo no entanto em perspectiva a ligação generativa com outras culturas, nomeadamente as do Oriente com as quais a nossa Idade Moderna foi estabelecendo, na sua diáspora trans-europeia, importantíssimos laços de co-criação.
As sete temáticas e seus moderadores
1) Instrumentos de música na Pré-História e História Antiga. - FC e ZM
2) Os territórios e os recursos naturais na construção dos instrumentos. - PQ MG ZM
3) Cinco séculos de instrumentos de sopro. - JM, ZM, HR, QT
4 Instrumentos de corda da Idade Média ao Barroco e História do Violino - ZM QT SB NM CF
5) Instrumentos tradicionais portugueses - QT
6) Os instrumentos de tecla do Renascimento ao Classicismo - GK
7) Classicismo ocidental e oriental nos instrumentos, escalas e modos musicais (com introdução aos instrumentos da Música Clássica Indiana) - SB e elementos do Luso Sangeet
Formadores / músicos / conferencistas (clique nos nomes):
Joaquim António Silva (Quitó - QT)
O curso destina-se a todos os melómanos, estudantes e músicos (amadores e profissionais) com interesse na História da Música, nos seus instrumentos e nas formas de os tanger
Durante o evento contamos com a presença de dois expositores (explore os links):
Museu da Música de Coimbra (Associação Cultural)
e
Outra Música (Mafra)
(Agradece-se à Paróquia de São Pedro e São Tiago a cedência deste espaço)